10 macrotendências das empresas brasileiras

Pesquisa aponta prioridade de líderes na consolidação

Redação FamiliarIdades
A pesquisa OrgBRTrends, lançada pela consultoria McKinsey, aponta 10 macrotendências que devem guiar o comportamento das organizações. Foto: Getty Images.
A pesquisa OrgBRTrends, lançada pela consultoria McKinsey, aponta 10 macrotendências que devem guiar o comportamento das organizações. Foto: Getty Images.

Quais serão as prioridades das empresas nos próximos anos? A pesquisa OrgBRTrends, lançada pela consultoria McKinsey, aponta 10 macrotendências que devem guiar o comportamento das organizações. O grupo entrevistou mais de  350 lideranças em 14 indústrias para identificar as principais mudanças e o comportamento dos executivos diante de novos desafios. 

Confira as macrotendências:

Aumento da velocidade, fortalecimento da resiliência

Estamos em um período em que a tecnologia avança rapidamente e tudo muda o tempo todo. Isso também acontece nas empresas. Assim, a resiliência, capacidade de superar problemas com tranquilidade, mostra-se essencial: 98% dos entrevistados acham essa habilidade importante e 32% dos líderes se dizem preparados para superar choques e crises. 

Aprimoramento da atração e retenção de talentos

As pessoas têm outras expectativas hoje em relação ao trabalho que desempenham. Por isso, reter talentos passou a ser um desafio e uma preocupação das empresas. A pesquisa indica que o desenvolvimento de carreira, os benefícios e os planos são essenciais. Mas precisam caminhar juntos com os propósitos da organização. 

Aumento do foco em eficiência

A eficiência está no topo da lista de prioridades para um terço dos líderes. Na outra ponta, 51% consideram a resistência à mudança como a principal causa de ineficiência. Ter mais eficiência envolve diversos fatores, entre eles aplicar recursos de forma correta, gerenciar crises, cuidar da saúde organizacional, retornos maiores dos acionistas e respostas rápidas para a tomada de decisões assertivas. 

Fortalecimento da Cultura Organizacional

Estratégia e cultura organizacional andam juntas. Contudo, apenas 44% dos entrevistados afirmam que isso existe. Os processos e a padronização ajudam no desempenho. Por isso, empresas com cultura saudável oferecem retornos até 3 vezes maiores aos acionistas.

Fomento à liderança inspiradora

Líderes precisam inspirar suas equipes e não apenas cobrar resultados e respostas rápidas. O comportamento inspirador aumenta a confiança e o comprometimento dos colaboradores. Conduzir uma equipe é uma tarefa que exige dedicação, conhecimento e alinhamento aos propósitos da empresa.

Atração nos gaps de competência

Desenvolver novas estratégias é sempre bom. No entanto, segundo a pesquisa, é preciso ter a capacidade de execução. Para ter uma empresa competitiva é preciso entregar mais que os competidores. É importante treinar funcionários, fazer novas contratações, alinhar recursos e adaptar as estruturas.

Criticidade e alinhar talentos às funções que criam valor

Identificar os talentos da empresa e colocá-los em funções de maior valor pode ampliar muito a produtividade e desempenho. Conheça a equipe e o papel de cada um, assim como os resultados. O cenário de incerteza econômica e a competição por novos talentos mostra a necessidade do equilíbrio.

Aplicação de digitalização e inteligência artificial

A pesquisa revela que 70% dos líderes acreditam que a digitalização vai aumentar nos próximos anos, assim como o uso de ferramentas de Inteligência Artificial. É um caminho sem volta e as organizações podem se tornar mais eficientes com a ajuda desses novos recursos.

Equilíbrio entre vida pessoal e trabalho remoto

O trabalho híbrido veio para ficar. Segundo a pesquisa, 94% dos entrevistados disseram que suas organizações apresentam o modelo de trabalho. As empresas devem promover estrutura e suporte e também avaliar novos métodos para acompanhar o desempenho. 

Promoção de impacto consistente em Diversidade, Equidade e Inclusão

Promover a igualdade de oportunidades é uma grande missão das empresas. Muitas consideram que são altamente diversas, mas não avançaram ainda em postos de liderança. É preciso criar mecanismos internos para o crescimento profissional de todos os colaboradores. 

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