Superalimentos existem? Veja o que diz a Ciência

Pesquisas indicam concentração de vitaminas e benefícios para a saúde

Redação FamiliarIdades
Classificação de “superalimentos” não existe oficialmente. Foto: Getty Images.
Classificação de “superalimentos” não existe oficialmente. Foto: Getty Images.

Cientistas pesquisam alimentos e indicam suas propriedades nutricionais. Contudo, a classificação de “superalimentos” não existe oficialmente, embora atualmente seja um termo recorrente, principalmente nas redes sociais.   

Há, sim, ingredientes que se destacam pela quantidade de vitaminas, antioxidantes e benefícios à saúde. Mas usufruir dessas qualidades em uma dieta depende muito da combinação com outros itens colocados no prato no dia a dia. 

“A nutrição moderna prega a sinergia, a interação entre os compostos vindos de cada alimento”, diz Brunna Boaventura, professora de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em entrevista ao Estadão.

Cabe à Ciência avaliar se os alimentos são ricos em antioxidantes ou fitoterápicos. Pesquisadores então estimam os impactos na diminuição do risco de câncer, problemas cardíacos ou outros distúrbios.  

Alimentos super ricos em nutrientes

A maioria desses alimentos muito benéficos ao organismo geralmente tem origem vegetal. Por exemplo: o arroz com feijão, uma paixão nacional, poderia ser enquadrado numa eventual categoria de superalimento por conter proteína, fibras, vitaminas e minerais. Mas outros alimentos também oferecem inúmeras vantagens para o nosso corpo. Veja a seguir:

Açaí – O que elevou o status da fruta foi a grande quantidade de antocianinas, pigmento com ação antioxidante. A recomendação é consumi-lo sem leite condensado, xarope de guaraná ou outros ingredientes que tenham grande concentração de açúcar. 

Aveia – Possui uma fibra chamada betaglucana, que contribui com a redução do colesterol e com a saúde do coração. É um alimento considerado funcional e pode ser consumido diariamente combinando iogurte e frutas, por exemplo. 

Azeite de oliva A gordura “do bem” desse óleo possui propriedades antioxidantes e contribui com a saúde cardiovascular. Os polifenóis também diminuem o risco de câncer. 

Linhaça – Fonte de ômega-3, possui ácido alfalinolênico, fibras e lignana. O alimento contribui com a saúde do trânsito intestinal e possui componentes que atuam como hormônios que combatem tumores. 

Acerola – Esta frutinha ficou conhecida pela alta concentração de vitamina C ou ácido ascórbico, propriedades antioxidantes e antiinflamatórias. É consumida geralmente em sucos. 

Colocar ingredientes naturais nas refeições, como frutas, verduras e legumes será sempre uma vantagem. Assim como diminuir o consumo de açúcar e gordura. Quem busca um estilo de vida mais saudável deve adotar uma boa dieta aliada à prática de atividade física. 

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