Emagrecer não é uma tarefa fácil. É um processo muitas vezes longo, que requer disciplina e mudanças de hábitos. É comum que, durante algumas etapas, as pessoas sintam que não estão emagrecendo mais. Isso é conhecido como efeito platô, e pode acontecer por diversos fatores.
A nutricionista e bacharel em esporte, doutora e mestre em Ciências pela USP, Desire Coelho, afirma em artigo publicado pelo Estadão que é um risco colocar o corpo no limite. Por isso, sempre é bom prestar atenção se não houve mudanças de hábitos durante a dieta.
“O tecido adiposo é um órgão. Logo, emagrecer significa consumir parte dele. Como você acha que o seu corpo lida com isso? Se seu objetivo é ter o mínimo possível de gordura corporal, você está obedecendo a um padrão estético, e não de saúde”, afirmou.
Mecanismo compensatório e efeito platô
Levar o corpo ao limite durante o emagrecimento vai ativar mecanismos compensatórios. Consequentemente, o gasto calórico vai diminuir. Dessa forma, o processo de emagrecimento vai ter uma pausa ou é possível também recuperar quilos que já tinham sido perdidos.
Para combater o efeito platô, também é importante ficar de olho na alimentação. É comum que, após emagrecer alguns quilos, as pessoas mudem o hábito alimentar e passem a fazer a ingestão de quantidades maiores de alimentos.
“Nesses casos, ter alguma ferramenta de automonitoramento, como um diário alimentar ou de fotos, pode ajudá-lo a entender de fato o que você está fazendo no seu dia a dia – e como traçar estratégias para controlar essa permissividade”, disse a nutricionista.
Para manter o corpo saudável, é preciso apostar em atividades físicas e dietas balanceadas. Procure sempre orientação profissional para ver qual é o melhor caminho no seu caso.