Cobogós contribuem para economia de energia

Peças são fabricadas com diversos materiais e integram decoração da casa

Redação FamiliarIdades
Hoje, os cobogós ganharam versões mais modernas, com diversos materiais. Foto: Getty Images.
Hoje, os cobogós ganharam versões mais modernas, com diversos materiais. Foto: Getty Images.

Já ouviu falar dos cobogós? Esta é uma criação brasileira que está entre as queridinhas dos decoradores. E não é para menos. O revestimento vazado garante  ventilação e iluminação para ambientes internos, além de dar um toque especial a qualquer ambiente.

O cobogó foi criado em 1929 por dois comerciantes e um engenheiro pernambucano e batizado com as iniciais de seus nomes: Coimbra, Boeckmann e Góes. Inicialmente eram feitos de cimento e foram inspirados nos “muxarabis” árabes, uma espécie de treliça de madeira. 

A estrutura foi pensada justamente para permitir uma melhor ventilação e entrada de luz em ambientes quentes e úmidos. Depois, passaram a ser utilizados em fachadas por diversos arquitetos em todo o Brasil.

Hoje, os cobogós ganharam versões mais modernas, com diversos materiais. Por exemplo: metal, gesso, madeira, concreto, cerâmica, argila e vidro. Também possuem diversas formas, que permitem criar paredes diferentes em qualquer ambiente. 

Com os cobogós, é possível dividir ambientes de uma sala ou entre a cozinha e área de serviço. Além disso, eles dão um toque sofisticado nos banheiros. Nas fachadas, o uso desse material pode bloquear parcialmente a incidência do sol, tornando o ambiente mais fresco naturalmente. Em outras palavras: pode dispensar o uso de ar-condicionado ou ventiladores.  

Em alguns casos, são usados na construção de muros, deixando a casa mais aconchegante, com privacidade e segurança. Contudo, não devem ser usados como base de apoio porque são materiais mais frágeis. Então, antes de transformar a sua casa, consulte um arquiteto para garantir a aplicação correta desse material.  

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