O bordão “no pain, no gain”, ou “sem dor, sem ganho”, dominou o universo fitness, propagando a ideia de que se o treino for leve, é melhor esquecer os resultados. Nas redes sociais, essa mesma ideia viralizou com o termo “treino fofo”, uma forma negativa de falar de exercícios que não levam à exaustão ou nos quais são usadas cargas e intensidades menores.
Embora o suor faça parte da rotina de treinos, será mesmo que sofrer ao treinar é a única forma de alcançar objetivos em relação ao corpo? Entenda a seguir:
A carga não diz tudo
Até certo ponto, uma carga maior realmente vai trazer um resultado proporcional. Em artigo publicado no Estadão, Guilherme Artioli, bacharel, mestre e doutor em Educação Física pela Universidade de São Paulo (USP), chama atenção para a qualidade do treino. Estudos indicam que, com volumes iguais de treino, você não precisa suportar de 70 a 80% do máximo que poderia, pois qualquer peso acima de 30% disso já é suficiente para provocar o aumento muscular.
O mito das lesões musculares
Muito se falou sobre o ganho muscular acontecer depois de pequenas lesões musculares, mas isso já foi desmistificado pela ciência. Quando o músculo é lesionado, a recuperação celular é justamente para repor a área da lesão, e não para adicionar novas estruturas musculares.
Foque na constância
A frequência de estímulos aos músculos é essencial para ganho de força e volume. Portanto, não adianta se esforçar muito em um dia e, no outro, simplesmente deixar de ir à academia.
Fortaleça a sua motivação
Combine com amigos, escolha uma atividade prazerosa, coloque uma playlist animada e crie o hábito: essas são formas de se manter fiel aos treinos, manter o corpo ativo e alcançar seus objetivos com mais saúde e melhor desempenho.
Lembre-se de que você deve consultar um médico antes de realizar qualquer exercício. Além disso, é importante que um profissional planeje e monitore as suas atividades físicas.
