O colesterol alto é um problema grave que afeta 40% dos brasileiros adultos, segundo dados do Ministério da Saúde. A boa notícia é que, para quem ainda não precisa utilizar remédios, mudanças no estilo de vida ajudam a controlar os níveis e a evitar o agravamento da doença.
“Certos ajustes no estilo de vida, como dormir o suficiente, reduzir o uso de tabaco e controlar o estresse, podem ajudar a melhorar os níveis de colesterol”, disse Frank B. Hu, professor de nutrição e epidemiologia da Harvard T.H. Chan School of Public Health, em reportagem publicada pelo Estadão.
Existem dois grupos de pessoas com colesterol alto: aquelas que precisam de medicação e aquelas que podem melhorar seus níveis com mudanças no estilo de vida.
Para o segundo grupo, a Associação Americana do Coração recomenda ajustes antes de recorrer a medicamentos, especialmente se o risco de doenças cardíacas for baixo.
O colesterol é composto por dois tipos: LDL, o “ruim”, que pode obstruir vasos sanguíneos; e HDL, o “bom”, que ajuda a limpar essas obstruções.
Duas escolhas de estilo de vida em particular podem gerar benefícios muito maiores. Confira:
Exercícios
O exercício regular, como caminhar, nadar ou levantar peso, é uma das formas mais eficazes de aumentar o HDL e reduzir o LDL. O recomendado é se exercitar ao menos 150 minutos por semana. Atividades que aumentem a frequência cardíaca são importantes para esse controle.
Alimentação
Outra recomendação é adotar uma alimentação rica em alimentos vegetais como soja, feijões, lentilhas, aveia, castanhas, abacate e óleos saudáveis. Uma dieta que combina diferentes tipos de nutrientes, como proteínas vegetais e fibras viscosas, ajuda a diminuir o colesterol. A substituição de carnes vermelhas por opções vegetais e a inclusão de castanhas nas refeições também podem contribuir para essa melhoria.
Antes de qualquer mudança drástica na alimentação ou na rotina de exercícios, consulte um médico.