A sustentabilidade é um dos temas mais importantes do nosso tempo. E as construções também acompanham a tendência. É nesse contexto que a arquitetura bioclimática se destaca. Afinal, planeja e executa projetos com o menor impacto ambiental possível.
O conceito surgiu na década de 1960 e teve como principais nomes os irmãos e arquitetos Victor e Aladar Olgyay. Em seus livros, eles falam da importância de tornar o meio ambiente um aliado na elaboração de um projeto arquitetônico.
Principais características da arquitetura bioclimática:
Respeito à natureza
Um dos pontos que diferencia a arquitetura bioclimática de outras abordagens sustentáveis é adaptar a obra às condições locais. Isso significa compreender como as condições climáticas, a geografia e a biodiversidade local podem contribuir para o projeto, garantindo o uso inteligente de recursos.
Ventos a favor
Já pensou que o vento é um recurso natural que, quando bem aproveitado, traz mais conforto no dia a dia? É isso que a arquitetura bioclimática considera quando aplica estratégias de ventilação para proporcionar ambientes mais arejados e agradáveis, com menor consumo de energia.
Luz natural
Por falar em energia, a arquitetura bioclimática estuda a orientação do sol para desenhar um projeto que aproveite melhor a incidência de luz. Assim, diminui a necessidade de iluminação artificial e de aparelhos como ar-condicionado e aquecedores. A conta e a natureza agradecem!
Sombra e casa fresca
A estratégia de plantar árvores de grande porte ao redor da construção é uma característica marcante da arquitetura bioclimática. Ao fazer isso, uma das vantagens é a regulação da temperatura. Ou seja: no verão, refresca o ambiente e, no inverno, com menos folhas, a luz do sol encontra mais espaços para chegar ao imóvel.
Que tal incorporar esses conceitos na sua casa?