
A Agenda 2030 é um plano de ação global adotado em 2015 pelos 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), organização da qual o Brasil também faz parte. Ela visa promover o desenvolvimento sustentável do planeta.
A agenda é um chamado à ação para todos os países e partes interessadas, independentemente de seu nível de desenvolvimento, para trabalharem juntos em prol de um futuro melhor.
Plano da Agenda 2030
O plano da agenda apresenta 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que visam erradicar a pobreza, proteger o planeta, assim como garantir a prosperidade para todos até 2030. Estão incluídas 169 metas que abordam as dimensões econômica, social e ambiental.
Os 17 ODS abrangem diversas áreas cruciais para o desenvolvimento humano e ambiental. De acordo com a Uniandrade, eles incluem:
- Erradicação da pobreza. Acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares.
- Fome zero e agricultura sustentável. Erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição, assim como promover a agricultura sustentável.
- Saúde e bem-estar. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas as pessoas, em todas as idades.
- Educação de qualidade. Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa. Dessa forma, promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
- Igualdade de gênero. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
- Água potável e saneamento. Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água, além de saneamento para todos.
- Energia limpa e acessível. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos.
- Trabalho decente e crescimento econômico. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável. Da mesma forma, emprego pleno e produtivo, com trabalho decente para todos.
- Indústria, inovação e infraestrutura. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável. Além disso, fomentar a inovação.
Tem mais:
- Redução das desigualdades. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
- Cidades e comunidades sustentáveis. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes, bem como sustentáveis.
- Consumo e produção responsáveis. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
- Ação contra a mudança global do clima. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática, assim como seus impactos.
- Vida na água. Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
- Vida terrestre. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres. Assim, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.
- Paz, justiça e instituições eficazes. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável. Da mesma forma, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
- Parcerias e meios de implementação. Fortalecer os meios de implementação, além de revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
Sustentabilidade e inclusão
Segundo a Secretaria Geral da União, as metas expressam os caminhos para a construção de um modelo de desenvolvimento mais sustentável e inclusivo.
Para isso, o Brasil desenvolveu um processo de adaptação e reinterpretação dos ODS de forma a satisfazer as demandas e experiências locais das diferentes regiões do País a partir de suas realidades. Esse processo foi chamado de Territorialização dos ODS.
A implementação da Agenda 2030 requer a colaboração de governos, sociedade civil, assim como o setor privado, com o compromisso de não deixar ninguém para trás. No Brasil, diversas iniciativas têm sido adotadas para alinhar políticas públicas aos ODS, como a criação de comissões e grupos de trabalho dedicados ao tema.