Deixar o filho viajar sozinho, sem a companhia dos pais, é uma decisão importante na vida familiar. Por isso, acaba gerando dúvidas e inseguranças. Mas será que existe o momento certo para permitir que a criança ou adolescente viva essa experiência?
Embora a idade possa ser um indicativo, a maturidade do jovem é o fator mais importante a ser considerado. Responsabilidade, bem como capacidade de tomar decisões e lidar com imprevistos são fatores relevantes para que a viagem seja segura e divertida.
Viajar sozinho com os amigos
Patrícia Pombo, mãe de Francesco, que está prestes a completar 16 anos, conta que a primeira vez que deixou seu filho viajar sozinho foi no ano passado, quando ele completou 15 anos. “Ele acompanhou amigos em uma viagem. Mas desde que tinha um ano já viajava sozinho com os tios”.
Mesmo segura da decisão, o medo era que ele se machucasse ou passasse por alguma situação desconfortável. Então, para garantir a segurança e o bem-estar do filho, Patrícia tomou alguns cuidados. “Coloquei na mala alguns remédios que ele já estava acostumado a tomar e orientei sobre como agir em diferentes situações”.
A experiência deu certo e foi enriquecedora tanto para a mãe, quanto para o filho. Depois da viagem, Francesco voltou mais confiante e maduro com a oportunidade de explorar um lugar novo, aprender a se virar sozinho e valorizar seu lar e sua família.
Ambiente acolhedor e confiança
Patricia aconselha outros pais a criarem um ambiente familiar seguro e acolhedor para o jovem se sentir à vontade. “É fundamental que ele se sinta em paz e feliz para aproveitar essa experiência de crescimento pessoal. A partir disso, devemos confiar e deixar que nossos filhos voem”, afirma.
Permitir que um filho viaje sozinho é uma decisão pessoal, que requer avaliação cuidadosa do preparo emocional da criança ou adolescente. Com amor, orientação e confiança mútua, essa experiência pode ser uma oportunidade de crescimento e amadurecimento para toda a família.