O que os alunos esperam dos professores?

Não basta ser amigável: é preciso ter mindset de crescimento

Redação FamiliarIdades
Estudantes tendem a ver professores com mentalidade progressiva como amigáveis. Foto: Getty Images.
Estudantes tendem a ver professores com mentalidade progressiva como amigáveis. Foto: Getty Images.

Estudantes gostam de professores calorosos. Mas gostam mais daqueles que acreditam no potencial dos alunos de ir além. Assim, ao mestre, não basta ser gentil. Ele deve ter uma mentalidade progressiva, possuir um mindset de crescimento. Ou seja: ser motivador. É o que mostra um estudo da Universidade Estadual de Washington (WSU), nos Estados Unidos.  

Pesquisas já mostraram anteriormente que estudantes tendem a ver professores com mentalidade progressiva como amigáveis. Por isso, este trabalho, tema de artigo no periódico especializado Motivation Science, analisou separadamente os dois fatores – mindset de crescimento e “simpatia”.

Então, 332 estudantes universitários foram estimulados a imaginar cenários envolvendo um professor de Estatística com diferentes posturas e mentalidades. Eles responderam a uma série de perguntas sobre o que achavam do suposto docente e das aulas ministradas por ele, além de expressar o nível de conforto e desempenho em relação à disciplina.

Alunos e professores: cabeça aberta x cabeça dura

A maioria respondeu positivamente à ideia de instrutores “frios” que acreditavam, porém, no potencial do aluno. Da mesma forma, mais participantes reagiram negativamente à imagem de um professor caloroso, mas com uma mentalidade fixa de que as habilidades são inatas e não podem ser alteradas. 

“Basicamente, ser amigável é bom, mas a mentalidade compartilhada com os alunos é o que realmente importa”, afirmou a pesquisadora Elizabeth Canning, autora sênior do artigo, ao site da universidade. 

Os estudantes relataram ainda que, com um mindset de crescimento, eles teriam um maior senso de pertencimento na classe e chances maiores de se sair bem no curso. Além disso, não sofreriam com a chamada síndrome do impostor – quadro em que a pessoa acredita não ser boa o suficiente em algo. 

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