Por que visitar o MAM é uma experiência transformadora?

Reabertura após reforma está prevista para o segundo semestre de 2025

Redação FamiliarIdades
O MAM também possui um espaço aberto, o Jardim das Esculturas, onde são expostas obras do acervo a céu aberto. Foto: Wikipedia.
O MAM também possui um espaço aberto, o Jardim das Esculturas, onde são expostas obras do acervo a céu aberto. Foto: Wikipedia.

Se você ainda não visitou o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), vale a pena colocar esse passeio na lista. Fechado temporariamente para reforma, a sua  reabertura está prevista para o segundo semestre de 2025. Então, dá tempo de planejar.

Não se trata apenas de ver quadros e esculturas. É uma oportunidade de se conectar com a arte, com a cidade e até consigo mesmo. Mais do que um passeio cultural, uma visita ao MAM é um mergulho na história da arte brasileira e internacional, além de ser uma oportunidade única de ampliar o olhar sobre o mundo contemporâneo.

Localizado no Parque Ibirapuera, um dos espaços públicos mais emblemáticos da cidade, o MAM é uma das principais instituições artísticas do Brasil e desempenha um papel essencial na formação cultural de seus visitantes.

Fundado em 1948, o museu abriga um acervo incrível. São mais de 5 mil obras de arte moderna e contemporânea de artistas brasileiros como Tarsila do Amaral, Volpi, Di Cavalcanti, Anita Malfatti… nomes que talvez você já tenha visto nos livros da escola ou nas redes sociais, mas que ganham outro significado quando vistos de perto. Além de obras internacionais de artistas como Pablo Picasso e Joan Miró.

Essa diversidade permite ao público ter contato com diferentes estilos, movimentos e linguagens visuais. Assim, promove uma experiência rica em aprendizado estético e histórico.

O MAM também possui um espaço aberto, o Jardim das Esculturas, onde são expostas obras do acervo a céu aberto.  

Jardim das Esculturas

Entre os tesouros escondidos de São Paulo, o Jardim das Esculturas, no MAM, é um dos mais encantadores. Integrado ao espaço do museu, ele ocupa uma área de aproximadamente 6 mil metros quadrados dentro do Parque Ibirapuera. Ele é uma verdadeira galeria a céu aberto.

Projetado pelo paisagista Roberto Burle Marx e inaugurado em 1993, o jardim foi pensado para criar harmonia entre arte e natureza. 

Caminhar por ali é como se perder em um parque silencioso onde, entre árvores nativas, gramados e caminhos sinuosos, surgem esculturas modernas e contemporâneas que provocam, encantam ou simplesmente convidam à contemplação.

O mais bonito é que o jardim não segue um roteiro rígido. As esculturas estão posicionadas de maneira orgânica, algumas quase escondidas, outras em destaque – como se o visitante fosse convidado a descobri-las por conta própria. O percurso é livre, e cada visita acaba sendo única.

Entre as cerca de 30 esculturas expostas, há obras de artistas consagrados como Amilcar de Castro, Franz Weissmann, Sérgio Camargo, Maria Martins, Iole de Freitas, Ernesto Neto, entre outros. Cada obra dialoga de forma única com o ambiente ao redor. Algumas contrastam com o verde, outras quase se camuflam na paisagem.

A proposta é justamente essa: tirar a arte das paredes e levá-la para o espaço público, acessível a todos, onde ela possa ser vivida em outros ritmos. Não é raro ver pessoas sentadas na grama, crianças brincando entre as obras, ou estudantes fazendo esboços e anotações.

Programação dinâmica do museu

Além de seu acervo permanente, o MAM se destaca por sua programação dinâmica de exposições temporárias, que valorizam tanto artistas consagrados quanto novos talentos. 

A cada mostra, o visitante é desafiado a repensar conceitos, refletir sobre questões sociais e dialogar com as expressões mais atuais da arte.

Outro ponto fundamental é o papel educativo do museu. Por meio de oficinas, visitas guiadas, cursos e atividades acessíveis, o MAM estimula a sensibilidade artística e a inclusão cultural, e assim, atinge públicos de todas as idades e níveis de conhecimento. 

A instituição também conta com recursos como audioguias, intérpretes de Libras e materiais adaptados para pessoas com deficiência, o que reforça seu compromisso com a acessibilidade.

Visitar o MAM é, portanto, um ato de valorização da cultura, da diversidade e da criatividade. É também uma forma de apoiar a preservação da memória artística brasileira e fortalecer o diálogo entre o passado e o presente por meio da arte.

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