Escritoras negras brasileiras que você precisa conhecer

Livros refletem a história e a diversidade do Brasil

Redação FamiliarIdades
Escritoras negras trazem reflexões importantes de conscientização sobre as questões raciais e de gênero. Foto: Getty Images.
Escritoras negras trazem reflexões importantes de conscientização sobre as questões raciais e de gênero. Foto: Getty Images.

No mundo literário, há muita diversidade. Dessa forma, as escritoras negras se destacam com histórias autênticas e olhares realistas. Assim, essas obras abordam assuntos cotidianos, como política, romance, lutas e direitos, com perspectivas únicas do mundo em diversas épocas. Por meio da escrita, elas mostram que ainda há muito a ser debatido e conquistado. 

A leitura dessas obras traz reflexões importantes de conscientização sobre as questões raciais e de gênero tão enraizadas em nosso cotidiano. Conhecer esses trabalhos é conhecer a nossa história. 

Veja cinco escritoras negras brasileiras: 

Djamila Ribeiro

É filósofa, pesquisadora e uma reconhecida ativista na luta contra o racismo e a violência contra mulheres. Por isso, recebeu prêmios e foi a primeira brasileira a ser honrada com o BET Awards, o maior reconhecimento da comunidade negra dos Estados Unidos. Além disso, está entre as 100 pessoas mais influentes com menos de 40 anos, conforme reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU).

INDICAÇÃO: Pequeno manual antirracista (2019)

Sueli Carneiro

Fundadora e diretora do Geledés — Instituto da Mulher Negra, a primeira organização negra e feminista de São Paulo, dedicada a combater o racismo, o sexismo, assim como a desigualdade. Como filósofa e escritora, ela concentra sua produção intelectual nas relações raciais e de gênero no Brasil, sendo impulsionada pela indignação contra a injustiça.

INDICAÇÃO: Quem tem medo do feminismo negro? (2018).

Ryane Leão

Professora e poeta, originária de Cuiabá. Sua obra aborda temas como ancestralidade, violência contra a mulher e empoderamento feminino. Ela tem um alcance significativo e diálogo em suas redes sociais, onde aborda o autocuidado, amor próprio, bem como a ancestralidade.

INDICAÇÃO: Tudo nela brilha e queima (2017)

Carolina Maria de Jesus

Nasceu em Minas Gerais, mas se mudou para São Paulo aos 33 anos e viveu na favela do Canindé. Em 1960, aos 46 anos, lançou sua primeira obra, “Quarto de Despejo”, que vendeu 10 mil cópias em apenas quatro dias. O livro narra sua vida na favela e como lidava com a fome ao criar seus três filhos. Ela morreu em 1977. 

INDICAÇÃO: Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada (1960)

Conceição Evaristo

Escritora brasileira renomada, conhecida por sua contribuição à literatura afro-brasileira e feminista. Nascida em Belo Horizonte, é autora de obras como “Becos da Memória” e “Olhos D’Água”, com abordagens que exploram a identidade, o racismo e a experiência da mulher negra na sociedade brasileira. É reconhecida por seu ativismo e defesa da representatividade negra na cultura e na literatura do Brasil.

INDICAÇÃO: Becos da memória (2017)

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