Dor de cabeça e enxaqueca: quando se preocupar?

Incômodo persistente requer atenção e tratamento

Redação FamiliarIdades
Bons hábitos podem evitar dor de cabeça. Foto: Getty Images.
Bons hábitos podem evitar dor de cabeça. Foto: Getty Images.

Praticamente todo mundo já teve uma dor de cabeça na vida. Literalmente. Afinal, há mais de 150 tipos e diferenças entre elas. A comum é a menos intensa, e que pode ser resolvida com remédios moderados. Já a enxaqueca é uma doença séria que requer tratamento, mudanças nos hábitos de vida e medicações específicas.

Essa dor, que afeta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo – sendo a maioria, mulheres -, pode ser incapacitante. Geralmente, começa em um dos lados da cabeça e dura de quatro a 72 horas. Quem sofre dessa doença tem sintomas como sensibilidade à luz e ao som, além de visão turva. Em alguns casos, náuseas e vômitos.

“O tratamento é voltado para a melhora na qualidade de vida, em devolver a funcionalidade para os pacientes com redução da intensidade da dor, frequência e duração das crises, além dos sintomas”, explicou o neurologista Gabriel Kubota, coordenador do Centro de Dor do Hospital das Clínicas e membro do grupo de cefaleias da Faculdade de Medicina da USP, em entrevista à Rádio Usp.

Bons hábitos também contribuem para evitar crises. Manter uma dieta equilibrada, evitar longos períodos de jejum, praticar atividades físicas, aliviar o estresse do dia a dia e ter uma boa noite de sono são ações importantes. Quem faz o uso prolongado de telas, por exemplo, deve realizar pausas.

Tipos de dor de cabeça:

Cefaleia primária. Aqui, a dor não parece ter uma causa evidente. Assim, exames clínicos ou laboratoriais usuais não conseguem identificar a origem. Um bom exemplo é a própria enxaqueca, ou a cefaleia em salvas (que ocorre geralmente à noite, causando também lacrimação e congestão nasal). Podem ser causadas por desordens neuroquímicas.  

Cefaleia secundária. Neste caso, a dor de cabeça é sintoma de outras doenças.  Há alguns fatores de alarme: dor muito intensa e repentina, intensidade e frequência progressiva, histórico de doenças na família, ocorrência de trauma ou associada a febres e outros sintomas. Caso apresente esses sinais, procure ajuda médica imediatamente, pois apenas ele poderá fazer o diagnóstico preciso. 

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