A hora certa para permitir que o filho durma na casa do amigo

Veja o que é preciso levar em conta para tomar essa decisão

Redação FamiliarIdades
A decisão de permitir que um filho durma na casa do amigo não depende apenas da idade, mas da análise de diferentes fatores, como segurança, maturidade emocional e confiança. Foto: Getty Images.
A decisão de permitir que um filho durma na casa do amigo não depende apenas da idade, mas da análise de diferentes fatores, como segurança, maturidade emocional e confiança. Foto: Getty Images.

Em meio às diversas decisões que os pais tomam diariamente na criação dos filhos, permitir que a criança passe a noite na casa do amigo pode gerar dúvidas e inseguranças. Será que existe uma idade certa para isso?

Vanessa e Eduardo Teixeira, pais de Murilo, que está prestes a completar nove anos, enfrentaram esse dilema quando o filho tinha apenas seis anos.

Vanessa conta que o casal tomou a decisão depois de avaliar algumas questões como o tempo de amizade entre eles, o relacionamento com os pais do coleguinha e a localização, já que a casa ficava próxima a sua.

Eles também avaliaram o comportamento do filho e tiveram uma conversa com ele. “Orientamos a não mexer em nada sem autorização, seguir as regras da casa do amigo, nos manter informados sobre algo que o incomodasse”.

Quanto às preocupações, foram muitas. O casal ponderou se o filho ficaria bem longe deles, se comeria adequadamente, seria bem tratado e se não enfrentaria nenhum perigo. Depois de conversarem sobre os prós e contras, decidiram que seria uma oportunidade de aprendizado para o filho. 

Vanessa explica que a decisão  fortaleceu a relação entre eles. “Foi uma ótima experiência para percebermos que nossos filhos crescem e não podemos mantê-los sempre debaixo de nossas asas. Com o tempo, isso vai se tornar mais frequente, e vamos construir diariamente a confiança mútua”, afirma a mãe.

A decisão de permitir que um filho durma na casa de um amigo não depende apenas da idade, mas da análise de diferentes fatores, como segurança, maturidade emocional e confiança. Cada família deve encontrar o momento certo levando em conta o bem-estar e o desenvolvimento saudável da criança.

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