Imagina receber algo que você nem lembrava que tinha? Pois este pode ser o seu caso. Afinal, muitas vezes, nossa memória simplesmente não guarda o que restou de certas transações. Por isso, o Banco Central (BC) disponibilizou uma ferramenta de consulta para dinheiro esquecido. Assim, pessoas físicas e jurídicas podem acessar.
Antes, é importante saber que o único endereço para realizar essa pesquisa é o https://valoresareceber.bcb.gov.br. Ao entrar na URL, basta informar o seu CPF e a sua data de nascimento.
Resgate do dinheiro esquecido
Se você tiver dinheiro para resgatar, o site vai mostrar um aviso. Então, é necessário fazer o login na conta gov.br para começar o processo online, exclusivo para contas prata ou ouro.
Para conquistar essa classificação, são necessárias algumas etapas de verificação de segurança. Já para pessoa jurídica, a conta gov.br precisa ter o CNPJ vinculado.
Além do mais, para resgatar os valores pelo sistema do BC, é obrigatório ter uma chave Pix cadastrada. Após a solicitação, você receberá um comprovante e a data com a previsão do depósito.
Pessoas que não possuem chave Pix devem entrar em contato com a instituição financeira para resgatar os valores.
Até janeiro de 2024, o Sistema de Valores a Receber devolveu R$ 5,55 bilhões de um total de R$ 13,06 bilhões que ainda estão disponíveis nas instituições bancárias. Parte desse dinheiro esquecido pode ser seu. Portanto, não deixe de consultar.
Atenção
Confira algumas dicas de segurança do Banco Central para evitar golpes:
- O único site onde você pode consultar e solicitar o resgate é o https://valoresareceber.bcb.gov.br
- Todos os serviços do Valores a Receber são gratuitos. Não faça qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores.
- O Banco Central não envia links e não entra em contato com você para tratar sobre valores a receber ou para confirmar seus dados pessoais.
- Somente a instituição que aparece no Sistema de Valores a Receber pode entrar em contato com você. E ela nunca vai pedir sua senha.
- Não clique em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.
Fonte: Banco Central
