As pessoas costumam recorrer aos bancos ou outras instituições financeiras quando desejam um empréstimo. Com as empresas, não é diferente. Porém, como elas geralmente operam com um grande volume de dinheiro, recorrem a outro recurso: elas vendem parte de seu capital.
Quando elas distribuem parte de seu capital, são denominadas de empresas de capital aberto, ou seja, Sociedade Anônima (SA). O capital distribuído é dividido em parcelas denominadas ações. Essas ações são negociadas nas Bolsas de Valores.
O que é a Bolsa de Valores?
A Bolsa de Valores é um mercado financeiro. Isto é: um ponto de encontro entre empresas e investidores. As empresas vendem suas ações para captar recursos, ao mesmo tempo em que os investidores as compram para obter lucros no futuro.
As bolsas de valores estão espalhadas pelo mundo inteiro. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, é a única em operação. Além de intermediar a compra e venda de ações, ela também negocia títulos de renda fixa, fundos imobiliários, derivativos, taxas de juros, commodities e créditos de descarbonização.
A B3 desempenha um papel crucial na economia, pois também administra todo o sistema de registro, depósito, negociação, compensação e liquidação das operações, além de oferecer produtos e serviços para análise e aprovação de crédito.
Como funciona a Bolsa de Valores?
As operações de compra e venda de ações se dão nos mercados chamados primários e secundários.
No mercado primário, as empresas fazem uma oferta pública inicial (IPO) ou emitem novas ações (Follow on) diretamente aos investidores. O retorno do investimento se dá quando as empresas crescem.
Já no mercado secundário, a compra e venda das ações das empresas se dá entre os próprios investidores. Isso ocorre quando as empresas não colocam mais ações à venda. Assim, o retorno do investimento depende da oferta e da procura pelos investidores. No Brasil, o desempenho das principais ações é medido pelo índice Ibovespa.
O que preciso saber para investir em ações?
Ao contrário do que acontecia no passado, quando o pregão (operação de compra e venda) era realizado em ambiente físico, a negociação hoje funciona em ambiente digital. Isso facilitou a entrada de novos investidores.
Entretanto, o valor das ações varia muito. Há diversos riscos envolvidos nesse tipo de operação. Portanto, embora esteja cada vez mais acessível por causa da tecnologia, o investimento geralmente é recomendado para investidores com perfil a partir de dinâmico.
O mais indicado é possuir uma carteira diversificada de ações e investimentos. Além disso, é importante ter em conta que o dinheiro investido deve estar disponível para longo prazo. Dessa maneira, o investidor não precisará vender suas ações quando elas estiverem com um valor menor ou igual ao que foi pago originalmente.
Em segundo lugar, para comprar ações, é preciso de um intermediário, ou seja, uma instituição financeira, como bancos e corretoras de investimento. Elas geralmente oferecem assessoria especializada, além de uma série de produtos e soluções para o investidor acompanhar o seu dinheiro.