Em uma rotina cada vez mais diversa, com diferentes horários e modos de vida, ter minimercados abertos 24 horas dentro dos condomínios passou a ser algo decisivo para muitas pessoas. O conforto e praticidade impulsionam o crescimento do setor no Brasil desde a pandemia, além de valorizar os imóveis.
Hoje, grandes redes de supermercado investem no negócio, assim como franquias especializadas. O sistema de autoatendimento, e também por aplicativos, colabora para o crescimento dessas unidades, já que não precisam de grandes áreas ou funcionários. Câmeras podem monitorar a movimentação.
Como funcionam os minimercados
Os mercadinhos possuem em média 500 itens. É possível comprar pequenos lanches ou ingredientes que estão faltando na despensa para o preparo das refeições, tudo sem colocar o pé na rua. Acabou o café? Basta pegar o elevador.
Geladeiras com bebidas alcoólicas possuem travas de segurança para impedir o acesso de menores de idade. A liberação ocorre por meio de comandos específicos no aplicativo dos proprietários dos imóveis.
Autorização para implementação do mercadinho
Condomínios mais antigos podem implementar o mercadinho. Mas pelo menos dois terços dos proprietários devem aceitar a proposta. Caberá ao síndico estudar as empresas e as condições técnicas para receber o comércio. Além disso, apresentar as informações em assembleia aos condôminos para decisão.
Em alguns casos, as empresas oferecem parte do lucro arrecadado no mercadinho para o condomínio. A maioria também arca com eventuais danos que o comércio possa causar no local, bem como com os custos para instalação do negócio.