Lidar com a geração Z no mercado de trabalho é algo que ainda desafia as empresas. Apelidado de Gen Z, o grupo de jovens nascidos entre 1996 e 2012 não conheceu o mundo sem a internet. Pois cresceu em um momento de grande avanço tecnológico.
Um estudo do Centro de Estudos Avançados em Ciências Comportamentais de Stanford revelou que a Geração Z está acostumada a trabalhar de forma colaborativa. Além disso, é flexível e busca a máxima eficiência na realização do trabalho. Da mesma forma, é pragmática e mais propensa a questionar regras e autoridade.
“Eles estão muito acostumados a encontrar o que precisam por conta própria. Nem sempre estão certos; muitas vezes não sabem o que precisam, especialmente num novo ambiente. É aqui que o diálogo intergeracional pode ser útil”, disse a pesquisadora Roberta Katz em entrevista ao site da universidade.
“Tanto os colegas mais velhos quanto os mais jovens podem aprender uns com os outros; em cada caso, ouvindo com mais respeito, apreço e confiança.”
Geração Z e o mercado de trabalho
A forma como a Geração Z enxerga o mercado de trabalho é diferente. Segundo a pesquisadora, muitos são questionados sobre a busca por um emprego formal, mas estão inseridos em outros modelos de negócio, ganhando dinheiro online em inúmeras atividades que, até então, não existiam.
Para a pesquisadora, o diálogo é a principal ferramenta para conseguir lidar com a Geração Z e valorizar o trabalho de uma geração que pode contribuir muito com uma nova visão sobre o futuro e uma abordagem muitas vezes melhor.
“Para aqueles que agora vivenciam a Geração Z no local de trabalho, meu conselho é reconhecer que esses novos colegas estão acostumados a trabalhar de forma colaborativa e flexível, com o objetivo de serem eficientes. São pragmáticos e valorizam a comunicação direta, autenticidade e relevância. Eles também valorizam o autocuidado”, afirmou Katz.
Perfil clássico de um Gen z
Um típico Gen Z é autodirigido, se preocupa com os outros, luta por uma comunidade diversificada, é altamente colaborativo e social, valoriza flexibilidade, relevância, autenticidade e liderança não hierárquica. Embora muito preocupados com problemas herdados, como as alterações climáticas, têm uma atitude pragmática sobre o trabalho que tem de ser feito para resolver essas questões.