A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente entre nós. Como ela é dinâmica, desenvolve continuamente maneiras mais sofisticadas de imitar o ser humano. Um bom exemplo são os robôs infiltrados nos chats. Então, como saber se estamos conversando com uma máquina ou com uma pessoa real?
Os robôs, também conhecidos como bots, são produtos da IA e já estão presentes em quase todas as dimensões de nosso cotidiano. Eles simulam atendimento em conversas de chats (os chatbots), invadem listas de reprodução de músicas, orientam nossas preferências de programas e filmes da TV, além de criarem músicas e textos, entre outras coisas.
Muito presentes nos chats e em streamings, os robôs se passam por um ser humano e podem nos conduzir a situações de desinformação. Dessa forma, saber identificar quem é o interlocutor do outro lado pode ser uma maneira de se proteger. Algumas estratégias podem nos dar pistas sobre quem está interagindo conosco.
Como identificar um robô de conversação (chatbot):
- A primeira pista está na linguagem. Frases que não fazem sentido ou palavras em lugares estranhos. Os robôs podem ter dificuldade em entender linguagem figurativa, sarcasmo, assim como nuances culturais. Da mesma forma, podem responder de maneira inesperada ou irrelevante a perguntas complexas ou mal formuladas.
- Repetição excessiva. O robô não consegue mudar sua opinião e, portanto, não mantém um curso dinâmico da conversa. Está sempre se repetindo.
- Constância em um argumento. O robô tende a chegar sempre à mesma resposta, não importa de quantas maneiras diferentes uma pergunta é feita. A velocidade instantânea da resposta também o acusa. Geralmente, os chatbots têm retornos rápidos e padronizados, limitados a um conjunto de informações pré-programadas.
- Respostas genéricas ou de duplo sentido. É uma manobra comum que o robô faz para dissimular uma conversa humana. Além disso, esses chatbots não possuem sentimentos pessoais e não expressam opiniões próprias.
- Perguntas sensíveis. Elas podem ir de encontro com as regras inseridas na inteligência artificial. A resposta pode ser “Não entendo” ou “Não posso responder”.
- Isenção de responsabilidade. Essa isenção ocorre para evitar que situações alucinadas criadas pela IA possam comprometer os proprietários de sites, por exemplo.
- Atualidades. Perguntas sobre acontecimentos muito recentes podem ficar sem respostas.
- Falha em entender perguntas múltiplas. Se você fizer várias perguntas em uma mensagem e o interlocutor responder apenas uma ou responder de maneira confusa, pode ser que você esteja interagindo com um bot.
- Uso excessivo de emojis ou frases genéricas. Alguns bots tentam parecer humanos exagerando na utilização de emojis ou usando frases genéricas, como “Que interessante!” ou “Como posso ajudar?”, sem relação direta com o que foi discutido.
Essas dicas podem não ser suficientes no futuro. Afinal, a inteligência artificial avança de tal maneira que os sistemas poderão simular conversas cada vez mais naturais.
Fontes: TwistedSifter e Canaltech