O ensino médio é uma fase importante na vida de muitos jovens. Afinal, é a hora de tomar decisões que vão moldar o futuro. No Brasil, há dois modelos disponíveis dessa etapa na educação: o ensino médio regular e o ensino profissionalizante. Com isso, muitos alunos ficam indecisos sobre qual caminho seguir.
O ensino médio regular oferece uma formação mais abrangente. Assim, aborda áreas como Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. São disciplinas fundamentais que preparam os alunos para o vestibular. Porém, não oferece uma formação profissional específica, o que pode não atender aos alunos que buscam entrar mais rápido no mercado de trabalho.
Por outro lado, o ensino médio profissionalizante prepara os estudantes para o mercado de trabalho em uma área específica. Por exemplo: design gráfico. Além de proporcionar capacitação, permite identificar interesses profissionais. Contudo, acaba tendo uma menor carga horária de disciplinas tradicionais e pode limitar as opções de carreira no futuro.
Escolha do ensino médio com foco no emprego
A estudante Marina Zorzato Dias, de 17 anos, escolheu o técnico pensando em encontrar melhores vagas de emprego. Para ela, a principal diferença entre o ensino regular e o ensino profissionalizante são as matérias.
“As disciplinas da grade comum são retiradas ou estudadas de forma muito rasa, porque nos aprofundamos nas matérias específicas do curso. Mas a vantagem é que, mesmo estando na escola e sendo menor de idade, eu já tenho contato com uma profissão”, diz.
Ela conta que a escolha teve influência em casa. “Eu escolhi design gráfico porque era uma área que eu já conhecia pelo trabalho do meu pai, e o curso supriu as minhas expectativas.”
Avanço do ensino profissionalizante
Assim como Marina, muitos jovens têm pensado no ensino médio profissionalizante como uma porta de entrada para o mercado de trabalho.
Em 2023, a Educação registrou um aumento de 12,1% no número de matrículas, passando de 2,1 milhões em 2022 para 2,4 milhões. De acordo com os dados do Censo Escolar 2023, divulgados em fevereiro, houve um crescimento de 27,5% desde 2021, quando havia 1,8 milhão de estudantes matriculados.
Nem certo, nem errado
Dessa maneira, a diferença entre ambos os cursos se resume, em geral, à grade curricular. A escolha ideal depende dos interesses e objetivos do aluno para o futuro. Caso o seu filho ainda não saiba o que quer fazer, uma boa alternativa pode ser o teste vocacional. Existem diversos serviços disponíveis na internet. Mas também é possível receber a orientação diretamente de um especialista. Educadores, psicólogos e psicopedagogos são alguns dos profissionais qualificados para colaborar nessa etapa. Clique aqui e veja como.