Educação financeira: como sair das dívidas e se tornar um investidor?

Sempre é tempo para mudar os hábitos e planejar o futuro

Redação FamiliarIdades
A educação financeira é um processo de aprendizado contínuo. Foto: Getty Images.
A educação financeira é um processo de aprendizado contínuo. Foto: Getty Images.

Nada como repousar a cabeça em um travesseiro fofo e cair no sono tranquilo, despreocupado e profundo. Assim acontece quando a vida transcorre sem sobressaltos. Um dos pilares para esse equilíbrio é ter as finanças em dia. Ou seja, planejamento. Mas, para isso, você precisa de educação financeira.

Muitas pessoas, no entanto, ainda não entendem conceitos básicos de finanças. Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), os principais desafios para a educação financeira no Brasil são:

  1. Falta de consciência. O brasileiro não reconhece a importância da educação financeira.
  2. Complexidade do assunto. A percepção da complexidade do mundo financeiro pode desencorajar o aprendizado. 
  3. Mudança de comportamento. Mudar hábitos de comportamento é desafiador.
  4. Acesso a recursos de qualidade. Conteúdos de qualidade e efetivos são escassos.
  5. Cultura financeira. Hábito do brasileiro pensar que falar sobre dinheiro é um tabu.

Só que não precisa ser assim. A educação financeira é um processo de aprendizado contínuo. Qualquer um está apto para aprender a controlar gastos, economizar, investir e tomar decisões financeiras responsáveis. O primeiro passo é entender o próprio comportamento em relação ao dinheiro. 

Um exercício básico para quem pretende tomar as rédeas das finanças é responder a um breve questionário com as seguintes questões:

  • Você sabe quanto você gasta por mês?
  • Você consegue guardar dinheiro?
  • Quem termina primeiro: o mês ou o seu dinheiro?
  • Você gasta dinheiro com o que não precisa?
  • Comprar é um prazer ou uma obrigação?
  • Se tivesse mais dinheiro, com o que gostaria de gastar?

Dependendo as respostas, você pode se enquadrar em um dos perfis abaixo:

  • Endividado. Não tem controle das receitas (ganhos) e despesas (gastos). É consumista. Por isso, toma decisões com base nas emoções. Além do mais, costuma comprar parcelado.
  • Zero a zero. Acaba o mês sempre empatado. Pois gasta tudo o que ganha. Não se incomoda com financiamentos, que são pagos corretamente. Contudo, não consegue guardar nada. É consumista e dependente do emprego. Por não estar preparado para emergências, pode se endividar.
  • Poupador. Pensa no futuro. Assim, tem um controle rigoroso sobre ganhos e gastos. Tem medo de fazer dívidas, consegue guardar dinheiro economizando em tudo no dia a dia. Porém, não tem um planejamento financeiro. 
  • Investidor. Tem um controle rígido sobre ganhos e gastos. Assim, não compra tudo o que quer, mas o que pode ou precisa. Faz um ótimo planejamento financeiro para ter mais dinheiro para investir. Poupa e aplica o dinheiro para gerar renda. 

Então, esse resultado dependerá da forma como a pessoa equilibra os ganhos (receitas) e os gastos (despesas) ao longo do mês. É do tipo endividado ou poupador? Não faz mal. Isso pode mudar a qualquer momento, desde que você estabeleça algumas regras no seu dia a dia. 

Novos hábitos financeiros

A melhor forma de se tornar um investidor é começar a estabelecer objetivos de economia. Por exemplo: poupar dinheiro por um ano para comprar algo necessário à vista. Além disso, você pode destinar parte do que sobrou para uma poupança. 

Você deve, sobretudo, aprender a calcular as suas operações. Hoje em dia, não tem mais desculpa para dizer que não sabe fazer conta: há vários sites e aplicativos que oferecem calculadoras de juros para facilitar a vida.   

Ao colocar os números no papel, será mais fácil escolher os investimentos certos. Há muitas maneiras de obter renda: ativos reais, como imóveis ou abertura de negócios, ou aplicações financeiras, como renda fixa e renda variável.

Quer entender melhor essas opções? A Escola Virtual da Fundação Bradesco oferece o curso Educação Financeira

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