O que as pessoas e empresas fazem quando estão endividadas? Elas recorrem aos agentes financiadores, como bancos, ou a algum conhecido para obter empréstimos, não é? Pois o mesmo acontece com o governo federal. Mas a forma como ele obtém recursos para sanar suas dívidas é emitindo Títulos do Tesouro Nacional, conhecidos também como títulos públicos.
Os Títulos do Tesouro Nacional são instrumentos de dívida que o governo contrai com aqueles que os compram. Assim, ao fazer isso, obtém dinheiro para financiar suas atividades, sanar o déficit orçamentário, assim como refinanciar a própria dívida.
Como um indivíduo que pede um empréstimo deve pagar juros por ele, o governo também paga os juros para quem empresta. Por essa razão, os títulos públicos são uma forma de investimento para aqueles que o financiam.
Investimento simples, prático e seguro
Os Títulos do Tesouro Nacional são considerados investimento de renda fixa. Isso quer dizer que, nesse tipo de investimento, o investidor pode prever quanto receberá ao final do prazo estabelecido no momento da compra.
Esse tipo de operação tem risco baixíssimo, pois existe a garantia do Tesouro Nacional. Além do mais, tem valores muito acessíveis, com aplicação inicial a partir de R$ 36. Também pode ser resgatado mesmo antes do prazo, a preços de mercado. Assim, é uma boa opção para pessoas com perfil a partir de conservador.
Tipos de títulos:
Tesouro Selic. É pós-fixado, com rentabilidade atrelada à taxa Selic. É uma excelente opção para reserva de emergência.
Tesouro pré-fixado. Neste caso, a rentabilidade é definida por uma taxa de juros fixa. Assim, dá para saber exatamente o valor a receber na data do vencimento.
Tesouro IPCA. É um título com rendimento híbrido, combinando a rentabilidade da inflação (medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e uma taxa prefixada de juros.
Tesouro Renda +. Novo título do Tesouro Direto que tem como objetivo ser um complemento à aposentadoria tradicional.
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