
Mentir no currículo não vale a pena. Dados da 31ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH) revelou que 65% dos recrutadores já eliminaram candidatos devido a inconsistências ou falsificações em currículos.
A honestidade conta pontos. Não adianta aumentar a qualificação ou até mesmo falar que é fluente em um idioma se, no dia a dia, você não conseguir desempenhar as tarefas. Os recrutadores estão de olho e sabem como comprovar a experiência.
Leonardo Berto, gerente da Robert Half, alerta em reportagem publicada pelo Estadão que, embora possa parecer uma estratégia para se destacar, recrutadores experientes conseguem identificar essas inconsistências com entrevistas estruturadas, testes técnicos ou checagens de referência.
Se você quiser conquistar um emprego, ter um currículo bem formatado é a saída. Currículo mal formatado foi apontado como motivo para desconsiderar um candidato por 22% dos recrutadores.
Segundo dados do índice, ao avaliar o candidato, 72% dos entrevistados afirmaram que se baseiam nas informações do currículo, enquanto 57% aplicam testes. Verificar perfis do candidato nas redes sociais é uma prática de 37% dos recrutadores.
Portanto, a honestidade e a precisão nas informações fornecidas são essenciais para manter a credibilidade e aumentar as chances de sucesso nos processos seletivos.
Veja quais são as principais inconsistências nos currículos:
- Experiência profissional. Cargos anteriores inventados estão no topo das inconsistências mais detectadas.
- Habilidades técnicas. Superestimar o domínio em ferramentas e conhecimentos específicos é comum.
- Proficiência em idiomas. Alegar fluência sem comprovação é uma falsificação facilmente identificada.
- Histórico educacional. Diplomas e certificados inexistentes ou não validados são pontos de alerta.
- Motivos para desligamentos. Mascarar as razões de saídas anteriores para evitar questionamentos.