Como elaborar um orçamento para comprar a casa própria?

Em primeiro lugar, avalie a sua situação financeira com cuidado

Redação FamiliarIdades
Um planejamento inteligente para a compra da casa própria requer em primeiro lugar uma análise sincera dos recursos financeiros disponíveis. Foto: Getty Images.
Um planejamento inteligente para a compra da casa própria requer em primeiro lugar uma análise sincera dos recursos financeiros disponíveis. Foto: Getty Images.

Um planejamento inteligente para a compra da casa própria requer em primeiro lugar uma análise sincera dos recursos financeiros disponíveis. Assim, você deve incluir todas as fontes de renda, despesas fixas e variáveis e o quanto pode ser destinado para a compra sem comprometer as suas necessidades básicas. 

Orçamento para comprar a casa própria:

  1. Análise de disponibilidade financeira. Some todos os recursos financeiros que compõem sua renda. Subtraia dos recursos totais a parte de dívidas, gastos essenciais e o que você talvez precise gastar no futuro. O resultado está livre para usar na compra do imóvel? 
  1. Custos ocultos. Lembre-se dos custos ocultos, além do preço da casa. Taxas imobiliárias de fechamento do negócio, imposto sobre propriedade, seguro residencial, taxas de associações de moradores que possam existir, bem como reparos ou adaptações indispensáveis no futuro imóvel são exemplos frequentemente esquecidos.
  1. Crédito pré-aprovado. Obtenha crédito em um estabelecimento financeiro com antecedência, caso haja a necessidade de um financiamento imobiliário. Isso ajuda a determinar com exatidão o quanto você pode gastar. Sem falar que com uma carta de crédito pré-aprovado na mão, você se torna mais atraente para os vendedores. 
  1. Futuro. Pense sobre o quanto determinados acontecimentos futuros podem mudar seu orçamento. Dessa maneira, garanta a estabilidade financeira. O seu emprego ou negócio é estável? A família pretende crescer? Existe disponibilidade de novos empregos para o caso de demissão? Certifique-se de que o seu orçamento tenha folga para cobrir eventos inesperados.

Mais:

  1. Exagero. Resista ao optar por um imóvel maior ou mais atraente, mas que ultrapassa um pouco seu orçamento disponível. Pense que essa opção pode comprometer as finanças no futuro. Lembre-se de que o excedente de dinheiro planejado no orçamento é para acontecimentos inesperados. Mantenha-se fiel ao que foi planejado.  
  1. Porcentagem ideal da renda para o financiamento. Segundo o conselheiro financeiro Andrew Rosen, presidente da Diversified Llc, a regra em geral é não comprometer mais do que 28% da renda bruta mensal para pagar o financiamento do imóvel. Contudo, ele aconselha baixar para 25%, e, assim, deixar uma folga para futuros reparos ou cuidados com o jardim, por exemplo.
  1. Porcentagem do sinal no financiamento. Em geral, as instituições financeiras cobram um percentual do valor do imóvel para a entrada do financiamento. Essa quantia  gira em torno de 20%. Portanto, tenha em mãos esse dinheiro antes mesmo de procurar um imóvel para comprar. Ao agir assim, você evita perder uma boa oportunidade de compra. 
  1. Financiamento. Visite diversas instituições financeiras e obtenha dados para comparar os juros, condições de pagamento e prazos oferecidos.
  1. Despesas e fundos de emergência. Reserve uma quantia do orçamento para a mudança e contabilize uma quantia mensal para despesas de reparos ou situações de emergência.

O planejamento do orçamento é um processo cuidadoso e detalhado, mas essencial para uma compra segura e sem pedras no caminho.   

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