As sementes desempenham um papel fundamental na nossa alimentação. Afinal, são ricas em nutrientes essenciais. Consequentemente, contribuem diretamente com a saúde. Várias pesquisas têm destacado as qualidades nutricionais desses alimentos.
Um exemplo é a chia, cuja composição é fonte de fibras, ômega-3, antioxidantes e minerais como cálcio, ferro, assim como magnésio. Um estudo australiano, publicado recentemente no periódico científico Annals of Botany, avaliou as características da chia mostrando seus benefícios para a saúde.
“Ainda que o trabalho mostre que existam algumas diferenças nos teores de nutrientes, de acordo com o solo e o clima do local de cultivo, a semente da chia concentra diversos compostos protetores”, afirmou a nutricionista Giuliana Modenezi, do Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein, em entrevista ao Estadão.
Outras sementes também merecem destaque. A de abóbora, por exemplo, é rica em magnésio e gorduras saudáveis, sendo uma excelente aliada do coração e da saúde ocular.
O gergelim, famoso por sua utilização na culinária árabe, é uma fonte de cálcio e fibras, contribuindo para ossos fortes e um sistema digestivo equilibrado.
A linhaça contém lignanas, que possuem propriedades semelhantes ao estrogênio e podem auxiliar na redução do risco de certos tipos de câncer. Além disso, o ômega-3 vegetal ajuda a combater processos inflamatórios.
Para aproveitar todos esses benefícios, é importante armazenar corretamente as sementes, garantindo sua conservação e qualidade. Incorporá-las em saladas, pães, iogurtes e outras receitas é uma forma simples e saborosa de enriquecer a alimentação.
Portanto, incluir sementes na dieta é uma estratégia inteligente para promover a saúde e o bem-estar. Pequenas no tamanho, mas grandes nos benefícios, elas merecem um espaço especial no cardápio de quem busca uma alimentação equilibrada e nutritiva.
