Azeite de oliva: saiba como escolher o melhor na prateleira

Óleo oferece inúmeros benefícios para uma dieta equilibrada

Redação FamiliarIdades
Azeite de oliva: leia as informações do rótulo antes de escolher. Foto: Getty Images.
Azeite de oliva: leia as informações do rótulo antes de escolher. Foto: Getty Images.

O consumo de azeite de oliva no Brasil aumenta a cada ano. Somos o segundo maior importador do produto no mundo, segundo o Conselho Oleícola Internacional  (International Olive Council, ou IOC, na sigla em inglês). Em 2021, o País recebeu mais de 100 milhões de litros, o que representa quase 100% do consumo nacional. 

Isso é um bom sinal. O azeite é um dos pilares da dieta mediterrânea, considerada uma das melhores do mundo para a saúde. O seu consumo está atrelado ao combate de diversas doenças, com benefícios ao coração, prevenção de diabetes e colesterol. 

Mas como escolher, com tantas opções nas prateleiras dos supermercados

Conforme a Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), há basicamente dois tipos de azeite à venda: o extravirgem e o virgem. Eles se diferenciam em relação à etapa da extração na prensagem, o que determina a acidez. Assim, óleos menos ácidos são de melhor qualidade. Um azeite de oliva extravirgem possui acidez de até 0,8% e o virgem, de 0,8% a 2%. 

Contudo, a escolha deve ainda levar em conta outros fatores. Por exemplo: um bom óleo deve estar em uma embalagem escura. Também é importante ficar atento à data de fabricação. Então, quanto mais novo, melhor.

Confira as dicas:

  1. Tipo de azeite. Se puder, opte pelo extravirgem, mais puro e de melhor qualidade. Ele é produzido por prensagem a frio. Assim, mantém os sabores e nutrientes naturais das azeitonas. Evite azeites refinados.
  2. Embalagem escura e vidro. O azeite é sensível à luz e ao ar, que podem oxidar e deteriorar sua qualidade. Então, prefira embalagens escuras de vidro. Evite recipientes transparentes ou plásticos.
  3. Verifique a data. Um azeite fresco tem mais qualidade. Por isso, confira o prazo de validade. Alguns produtores também fornecem a data de colheita, o que contribui na avaliação.
  4. Certificações e selos. Muitos azeites exibem selos, como “Azeite de Oliva Extravirgem” ou “DOP” (Denominação de Origem Protegida). Essas certificações indicam padrões de qualidade rigorosos e podem ajudar a confirmar a autenticidade do produto.
  5. Cuidado com as ofertas. Ainda que não seja uma regra, azeites de oliva de alta qualidade costumam ser mais caros devido aos custos de produção. 

Lembre-se de que o azeite extravirgem não é apenas um ingrediente saboroso na culinária, mas também um aliado importante para a saúde, graças aos seus antioxidantes e gorduras saudáveis. Portanto, investir na escolha de um bom produto é um passo significativo em direção a uma alimentação mais saudável.

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